Do passeio à tosa: cuidados com pets dobram em dias quentes

Na estação mais quente do ano, a atenção com os bichinhos de estimação deve ser redobrada para que eles não sofram com as altas nos termômetros. Adequar horário de passeio, manter o pote de água sempre cheio e deixar os pelos curtinhos são maneiras de driblar cansaço, desidratação e excesso de calor de cães e gatos.

 

Antes de colocar o pé na rua para dar uma voltinha com os pets, é necessário ficar de olho no relógio para não tirar o fôlego. “Passeios devem ser evitados nos horários em que o sol está mais quente, entre 10h e 16h. Além disso, o ritmo deve ser leve e tranquilo”, explica Karime Cury Scarpelli, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP). Também é preciso checar se a calçada não estão muito quente, para que as patinhas não se queimem.

 

Dentro de casa, ao retornar da saidinha, ofereça água aos poucos para o companheiro. Dessa forma, evita-se uma torção gástrica (rotação do estômago, impedindo a circulação do sangue), problema comum a animais de maior porte – mas que também pode atingir os pequenos -, ao beberem muita água ou se alimentarem logo após a atividade física. Moderadamente, o consumo de água fresca deve acontecer durante o dia todo. Uma maneira de incentivar é mantendo potes cheios em vários pontos do lar.

 

Outra forma de controlar o incômodo causado pelo calor é cortar os pelos dos bichinhos, inclusive daqueles com pelagem curta. Contudo, deve-se maneirar na tosa dos mais peludos, pois a mudança radical no corpo pode deprimi-los. Para refrescar ainda mais, aposte em banhos semanais e num cantinho fresco e ventilado para acomodar os pets.

 

Casos especiais

Animais idosos e acima do peso normalmente têm problemas cardiorrespiratórios, por isso sentem-se cansados com mais facilidade na estação. Desta forma, todos os cuidados especiais do verão devem ser seguidos rigorosamente para não afetar a saúde desses bichinhos. Gatos também tendem a ficarem mais ofegantes, pois trocam calor com o ambiente apenas pelas almofadas das patas, pois não possuem glândulas sudoríparas pelo corpo. “É comum ficar nesse estado durante dias quentes, mesmo sem esforço”, diz Karime. 

(Fonte:Terra)